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quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Os 10 Piores clipes de Black Metal da história.

O Black Metal não é um estilo reconhecido pela qualidade de seus vídeo clipes, que além de não serem muitos, em sua maioria não possuem muitos recursos. Parte da culpa disso é da filosofia "troo" de seus músicos, aliado ao fato de as bandas do estilo, em geral, não serem muito famosos e fazerem parte de gravadoras pequenas.

Mas isso não é desculpa para quando fazerem um vídeo clipe, fazerem algo ruim certo? Pois bem, tentando fazer algo com temática sombria, algo que remeta a atmosfera da música da banda, muitas delas cometem equívocos vídeo clipticos catastróficos. Muitas vezes a musica é até boa, mas o clipe...

Casos de clipes ruins existem aos montes e em matéria de vídeos ruins e mal produzidos talvez o Brasil seja um dos campeões (vide "Brincadeira de Criança" de grupo "Molejo). O que virá a seguir é um vídeo que apresenta os 10 clipes pra lá ridículos, alguns são de bandas até conceituadas no estilo, como Satyricon e Immortal, já outras além de desconhecidas tem um som tão ruim quando o clipe.

Riam ou chorem com esse show de como não se fazer um vídeo clipe, destaque para o último da banda "Ancient", que conta com a participação de Buckthead. (possívelmente não é ele, mas se veste igualzinho).


domingo, 13 de janeiro de 2008

[Resenha] Avantasia - The Scarecrow


2008 Começa com um lançamento que provavelmente seja o maior e mais aguardado do ano, trata-se da terceira parte do projeto "Avantasia" liderado por Tobias Sammet, vocalista da banda Edguy.

Diferente de seus antecessores "The Metal Opera, Pt. I" e The Metal Opera, Pt.II", aparentemente "The Scarecrow" (O Espantalho, em português) não segue um enredo linear, já que como os outros, como sugere os títulos, tratam-se de uma opera heavy metal, divida em duas partes, com todas as músicas construídas em cima de um enredo. "The Scarecrow" trás músicas 11 músicas que à uma primeira audição, não têm a pretensão de contar alguma estória.


Quem esperava que que ele fosse a terceira parte de "The Metal Opera" provavelmente ficará um pouco decepcionado, mas não é apenas nisso que ele se difere dos outros, talvez pelo fato de não ter de se ater a uma estória, as músicas de "The Scarecrow" se mostram superiores aos outros dois álbuns. Isso se da não apenas pela instrumentação, mas também pelas letras todas escritas por Tobias Sammet.

O time de músicos escalado para participar desse álbum é um destaque que merece grande atenção, já que não é todo dia que se vê tantos nomes tão renomados juntos. São eles: Roy Khan (KAMELOT/vocal), Kai Hansen e Henjo Richter(GAMMA RAY/guitarras), Oliver Hartmann (EMPTY TREMOR/HARTMANN/vocal), Jorn Lande (ex-MASTERPLAN/JORN/vocal), Bob Catley (MAGNUM/vocal), Michael Kiske (ex-HELLOWEEN/vocal), Rudolph Schenker (SCORPIONS/guitarra), Alice Cooper (vocal) e Amanda Somerville (vocal). Isso mesmo, você não leu errado, Alice Cooper também está fazendo parte desse projeto.

Agora vamos as músicas em si:
O álbum começa com os acordes pesados de "Twited Mind", um tema bem agitado e com bastante melodia onde Tobias e Roy Khan dividem os vocais.
"The Scarecrow" é de longe a melhor música do álbum, sendo ela também a maior dele com 11:14min. Sua introdução lembra muito uma música celta, misturando tambores e violinos, seguidos pela guitarra de Sascha Paeth, os vocais de Jorn Lande se encaixa com perfeição em seus trechos. Alternando entre momentos mais rápidos e alguns mais lentos e melodiosos, está é uima música que merece grande atenção.
"Shelter From Rain" é uma típica música de power metal, instrumentos acelerados, pedais duplos e um poderoso e magnífico solo de guitarra. O destaque nessa faixa é para a participação dos vocais de Michael Kiske, sua voz tão afinada quanto na época do Helloween.
"Carry Me Over" é a primeira balada do álbum e a segunda escolhida como single. Mas melodiosa e grudenta que as outras, é o tipo que você fica com o refrão na cabeça por dias, o que não tira o brilhantismo da faixa.
"What Kind Of Love" também tem um início que remeta um pouco a música celta, mas devido ao seu instrumental calmo e cadenciado e os belos vocais de Amanda Somerville, bem poderia figurar em alguma coletânea de musica para relaxar, mesmo com os agudos de Sammet. Michael Kiske também aparece nessa faixa fazendo a segunda voz com Sammet.
"Another Angel Down" também é outra típica música inspirada nos melhores power metal da vida, com guitarras aceleradas, baixo que acompanha a voz, refrão em coro, além de um típico solo rápido e complexo.
"The Toy Master" inicia com um ar misterioso com influência de música árabe, mas mesmo tendo ótima melodia e acordes maravilhosos, o destaque da música é sem dúvida a presença marcante do vocal de Alice Cooper que dispensa qualquer apresentação.
"Devil In The Belfry" já começa com um excelente solo de Henjo Richter, o que segue são pouco mais de 4 minutos de pura pancadaria músical muito bem executada.
"Cry Just A Little" começa com um belo violão, um ambiente bem calmo e lento, uma melodia bem suave, da uma pequena acelerada e volta a ficar calminha, nada que interfira em seu belo arranjo.
"I Don't Believe In Your Love" a penúltima do álbum é bem cadenciada, embora não seja tão rápida quanto outras, também é uma faixa bem poderosa, certamente quem ouvir vai ficar repetindo o refrão por alguns dias.
"Lost In Space" fecha o álbum com uma típica balada com pegada hard rock. Foi a primeira música a ser escolhida como single, senda lançada em dois EPs: Lost In Space Pt.I e Pt.II

A impressão que fica desse álbum? Um grande álbum com um time de respeito, grandes músicas, grandes arranjos e letras bem trabalhadas. Como disse antes, um trabalho superior aos seus anteriores, graças a grande inspiração de Tobias Sammet e aos mnúsicos por ele selecionados para participarem deste belo álbum. Nota 9 para ele sem medo.

O lançamento oficial do álbum será no dia 25 deste mês através da Nuclear Blast, basta saber quando ele será lançado por aqui. Fiquem agora com o clipe de Lost In Space, espero que gostem!